Crônicas 1

Carlos Drummond de Andrade


Nascido e criado na cidade mineira de Itabira, Carlos Drummond de Andrade levaria por toda a sua vida, como um de seus mais recorrentes temas, a saudade da infância. Precisou deixar para trás sua cidade natal ao partir para estudar em Friburgo e Belo Horizonte.
Formou-se em Farmácia, atendendo a insistência da família em graduar-se. Trabalha em Belo Horizonte como redator em jornais locais até mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1934, para atuar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então nomeado novo Ministro da Educação e Saúde Pública.
 Em 1930, seu livro "Alguma Poesia" foi o marco da segunda fase do Modernismo brasileiro. O autor demonstrava grande amadurecimento e reafirmava sua distância dos tradicionalistas com o uso da linguagem coloquial, que já começava a ser aceita pelos leitores.
Drummond também falava sobre temas como o desajustamento do indivíduo, ou as preocupações sócio-políticas da época, como em “A Rosa do Povo” (1945). Apesar de serem temas fortes, ele conseguia encontrar leveza para manter sua escrita com humor e uma sóbria ironia.
Produzindo até o fim da vida, Carlos Drummond de Andrade deixou uma vasta obra. Quando faleceu, em agosto de 1987, já havia destacado seu nome na literatura mundial. Com seus mais de 80 anos, considerava-se um "sobrevivente", como destaca no poema "Declaração de juízo".


Fernando Sabino


Fernando Tavares Sabino (Belo Horizonte, 12 de outubro de 1923Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2004) foi um escritor e jornalista brasileiro.
Durante a adolescência, foi locutor de programa de rádio Pila No Ar e começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em revistas da cidade, conquistando prêmios em concursos.
No início da década de 1940, começou a cursar a Faculdade de Direito e ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. O primeiro livro de contos, Os grilos não cantam mais, foi publicado em 1941, no Rio de Janeiro quando o autor tinha apenas dezoito anos, e sendo que alguns contos do livro foram escritos quando Fernando Sabino tinha apenas quatorze anos.
Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manhã, onde conheceu Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos da América, onde morou por dois anos em Nova Iorque com sua primeira esposa Helena Sabino e a primogenita Eliana Sabino.
O encontro marcado, uma de suas obras mais conhecidas, foi lançada em 1956, ganhando edições até no exterior, além de ser adaptada para o teatro. Sabino decidiu, então (1957), viver exclusivamente como escritor e jornalista. Iniciou uma produção diária de crônicas para o Jornal do Brasil, escrevendo mensalmente também para a revista Senhor.


Paulo Mendes Campos


Paulo Mendes Campos nasceu a 28 de fevereiro de 1922, em Belo Horizonte - MG, filho do médico e escritor Mário Mendes Campos e de D. Maria José de Lima Campos. Começou seus estudos na capital mineira, prosseguiu em Cachoeira do Campo (onde o padre professor de Português lhe vaticinou: "Você ainda será escritor") e terminou em São João del Rei.
Começou os estudos de Odontologia, Veterinária e Direito, não chegando a completá-los. Seu sonho de ser aviador também não se concretizou. Diploma mesmo, gostava de brincar, só teve o de datilógrafo. Muito moço ainda, ingressou na vida literária, como integrante da geração mineira a que pertence Fernando Sabino e pertenceram os já falecidos Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, João Ettiene Filho e Murilo Rubião. Em Belo Horizonte, dirigiu o suplemento literário da Folha de Minas e trabalhou na empresa de construção civil de um tio.
Veio ao Rio de Janeiro, em 1945, para conhecer o poeta Pablo Neruda, e por aqui ficou. No Rio já se encontravam seus melhores amigos de Minas — Sabino, Otto, e Hélio Pellegrino. Passou a colaborar em O Jornal, Correio da Manhã (de que foi redator durante dois anos e meio) e Diário Carioca. Neste último, assinava a "Semana Literária" e, depois, a crônica diária "Primeiro Plano". Foi, durante muitos anos, um dos três cronistas efetivos da revista Manchete.

Rubem Braga

Rubem Braga, considerado por muitos o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, a 12 de janeiro de 1913. Iniciou seus estudos naquela cidade, porém, quando fazia o ginásio, revoltou-se com um professor de matemática que o chamou de burro e pediu ao pai para sair da escola. Sua família o enviou para Niterói, onde moravam alguns parentes, para estudar no Colégio Salesiano. Iniciou a faculdade de Direito no Rio de Janeiro, mas se formou em Belo Horizonte, MG, em 1932, depois de ter participado, como repórter dos Diários Associados, da cobertura da Revolução Constitucionalista, em Minas Gerais — no front da Mantiqueira conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira e Adhemar de Barros.
Na capital mineira se casou, em 1936, com Zora Seljan Braga, de quem posteriormente se desquitou, mãe de seu único filho Roberto Braga.
Foi correspondente de guerra do Diário Carioca na Itália, onde escreveu o livro "Com a FEB na Itália", em 1945, sendo que lá fez amizade com Joel Silveira. De volta ao Brasil morou em Recife, Porto Alegre e São Paulo, antes de se estabelecer definitivamente no Rio de Janeiro, primeiro numa pensão do Catete, onde foi companheiro de Graciliano Ramos; depois, numa casa no Posto Seis, em Copacabana, e por fim num apartamento na Rua Barão da Torre, em Ipanema.
Sua vida no Brasil, no Estado Novo, não foi mais fácil do que a dos tempos de guerra. Foi preso algumas vezes, e em diversas ocasiões andou se escondendo da repressão.




Crónica Descritiva
Ocorre quando uma crônica não explora os seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.
 Crônica Narrativa
Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
 Crônica Dissertativa
Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural. Uma crônica é uma narração ,segundo a ordem temporal.O termo e atribuído por exemplo ,aos noticiários ,comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as paginas de jornal. Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas paginas de uma revista, seja nas paginas de um jornal. Quer dizer,ela e feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim , no transcurso dos dias ou das semanas, familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.
 Crônica Narrativo-Descritiva
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
 Crônica Humorística
Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados, a linguagem predominante é VERBAL.
 Crônica Lírica
Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.
 Crônica Poética
Apresenta versos poéticos em forma de crônica.
 Crônica Jornalística
Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, etc.
 Crônica Histórica
Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.


O Que é Crônica ?

Assim como a fábula , a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso.A cronica difere da notícia, e da reportagem porque, embora utilizando o jornal ou a revista como meio de comunicação, não tem por finalidade principal informar o destinatário, mas refletir sobre o acontecido. Desta finalidade resulta que, neste tipo de texto, podemos ler a visão subjectiva do cronista sobre o universo narrado.A sua estrutura assemelha-se à de um conto, apresentando uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.

A Origem da Crônica

A crônica surgiu quando o escriba, que estava a serviço do rei, faraó, ou qualquer pessoa de grande importância na hierarquia dirigente, registrava operações de compra e venda, e acompanhava seus chefes em todas as campanhas guerreiras, relatando todas as etapas como: derrotas, vitórias e conquistas. Tais registros eram lidos pelos sacerdotes e depois repassados à população que tinha famílias nas guerras. Estes registros eram considerados simplesmente como um “diário de campanha”, cuja fidelidade aos fatos era duvidosa, visto que eram destinados à elogiar o chefe. E essa tendência ainda permanece atualmente.
No entanto, nos dias atuais o que mais se aproxima dos escribas é o noticiarista, que tem a função de fazer relatos do dia-a-dia, para jornais, rádios e televisões, prescindindo os comentários. 


FONTE:THOMAS

HORA DE DORMIR (FERNANDO SABINO)

O pai mandou seu filho dormir, mas o filho não queria, pois estava atento vendo televisão. O filho responde para seu pai, pois não queria largar de ver a televisão de modo algum. Depois, o pai de alguma forma convence seu filho à ir dormir, mas antes de ir dormir o filho pergunta à seu pai:
-Pai posso ver mais um pouco de televisão, antes de dormir?

MENINA NO JARDIM (PAULO MENDES CAMPOS)

Uma menina de 4 anos fica pisando na grama, que naquele local é proibido.
O guarda do local veio conversar com a menina, para ela sair de cima da grama, mas a menina não entendia o que o guarda falava e continuava em cima da grama. Seu pai foi ver o que estava acontecendo com sua filha e o guarda.
O pai e o guarda começaram a discutir com a situação da grama e da criança.
E no final da história o pai convence o guarda que o grama foi feita para ser pisada por todos, e a menina(sua filha) podia continuar pisando na grama.

NO RESTAURANTE  (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

Pai e filha foram à um restaurante. A filha só queria comer lasanha mas o pai queria que ela comesse camarão. A filha continuava  pedindo lasanha, e todas as pessoas que estavam naquele restaurante observava a briga entre o pai e a filha só para decidirem o que comer. O pai pede camarão e sua filha decidi comer, mas no final da refeição, a filha convence o pai à pedir lasanha.

NEGÒCIO DE MENINO (RUBEM BRAGA)

Um vendedor encontra um menino de dez anos, filho de um amigo seu, na praia.
O menino sabendo que o amigo de seu pai(o vendedor) vende pássaros, acaba pechinchando o preço dos pássaros para poder comprar. Termina o diálogo da pechincha sem resolução. A irmã do menino sai da água direta para o lugar onde estava seu irmão e o vendedor, e pergunta se o vendedor não pode dar o pássaro para ela de graça.

O PINTINHO (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

Naquela época, nas festas de aniversários dava-se pintinhos de lembranças.
Um menino ganhou um pintinho e pensava que ele era um brinquedinho, por isso o criava como um brinquedo. O pintinho sentia muito frio, fome, etc, pois para o menino ele era um simples objeto que não sentia fome nem frio. O pintinho morre então o menino perdi seu brinquedo para a lixeira.

HISTÓRIA TRISTE DE TUIM (RUBEM BRAGA)

Em um ninho de Joãos de Barros, havia filhotes de tuim. Um dia um menino acaba pegando um filhote de tuim e criando-o , mas seu pai sempre falava que ele iria embora voando quando passasse um monte de tuim pelo céu em frente da casa. Bem que seu pai falou, o tuim que o menino criava foi embora com seus amigos. O menino
ficou chamando o tuim o dia inteiro, até que uma hora ele voltou com o alívio e felicidade do menino.
A família do menino resolvem ir para a cidade e para não deixar o tuim sozinho ele foi junto e acabou desaparecendo novamente.
Ao achar o tuim, que estava na casa de um vizinho o menino acaba cortando as asas do pássaro.
Mas o tuim logo morreu ao não poder voar para escapar de um gato.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE PIO (PAULO MENDES CAMPOS)

Naquela época os pintinhos podiam ser vendidos em feiras. Uma criança comprou um e acabou criando-o dentro de casa. O pintinho era muito chato, por isso era passado de mão em mão porque quem o pegava não gostava dele.
Mas na fase adulta o pintinho que já era um frango, foi levado à um galinheiro para viver uma vida normal, mas não se adaptava, pois sempre viveu dentro de casas. Então acabou dentro da panela.


O DIA DA CAÇA (FERNANDO SABINO)

A caçada estava marcada para as 7 horas. Desde as 6, Paulo e um outro menino estavam aguardando a chegada de seu Chico caçador. Foram um fracasso na caçada e já estava tarde quando resolveram sair para caçar borboletas no dia seguinte.


COVERSA DE COMPRA DE PASSARINHO(RUBEM BRAGA)


Um menino pobre vende um´passarinho por 200 cruzeiros  enquanto outro homen quer ele por 500 então o primeiro homen percebe que perdeu uma grande chance.


ASPIRADOR(FERNANDO SABINO)


Esta crônica conta sobre um gordinho estava exibindo aparelhos na rua . Aí , um homem chamou-o para entrar em sua casa e mostrar/exibir um aspirador de pó , que o homem nunca prestara atenção . O homem pede ao gordinho que limpasse o seu tapete que carregava para todos os lugares em que morava e nunca o limpava . Rapidamente o gordinho pois o aspirador a funcionar que , após esfregar bastante , mudou a cor do tapete .
O gordinho , depois de retirar a sujeira do tapete , mostrou ao homem , que havia uma sacola dentro do aparelho que era onde ficava o pó sugado . O homem não gostou muito porque era achava mais prático usar a vassoura . O gordinho também mostrou ao homem que o aspirador de pó tinha outras funções como escovar um terno , para massagem e como ventilador . O homem impaciente foi logo comprando o aparelho .
Após o gordinho ir embora passa um tempo usando o seu aparelho que usou e limpou a casa . Só que o homem , ao tentar retirar a sujeira da sacola onde se guardava o pó sugado , esqueceu de desligá-lo . Então , aconteceu de o pó que estava lá dentro da sacola sair pois o homem tentou fazer do aspirador um ventilador . Aí o homem diz : " És pó e em pó reverterás ! "


CASO DE ARROZ (CARLOS DRUMMMOND DE ANDRADE)


Fala sobre uma dona de casa que compra um carro e vai para o País da Fartura , Caxias , com dois garotos . Então a dona dá um passeio com os garotos que a ajudam a carregar as duas arrobas de um magnífico arroz que um meerceiro de Caxias vende a ela . Após o passeio , a dona volta a Guanabara . Só que havia uma fila de carros e caminões junto a barreira de que o meerceiro havia le contado . Nisso apareceu um cortejo fúnebre . A dona se pergunta " que defunto seria aquele , tão estimado , a jugar pelo número de acompanhantes ? " .
Na curva da estrada , eis o cemitério. Muitos motoristas interpelavam-se gritando " Quantos quilos você trouxe ? " , " E você ? " . A dona não chegou a saber quem era o morto que se prestara aquela homenagem de emergência e nem os outros . " Mas e se o caixão não contivesse um defunto ? " , pensaram .


A CESTA(PAULO MENDES CAMPOS)


Conta sobre uma cesta que foi endereçada ao sujeito errado . A moça que a recebeu achando que era de seu marido retirou algumas coisas da cesta mas não abriu o cartão que veio junto a ela . Então quis esperar a chegada de seu marido que após chegar do trabalho verificou que não era para ele a encomenda da cesta e logo descobriu o verdadeiro sujeito .
O homem mandou a mulher entregar de volta a cesta ao dono e ao entregar a encomenda , a mulher pensou : " As vezes é duro ser casada com um homem de bem ! " .


OS BONS LADRÕES (PAULO MENDES CAMPOS)

Uma senhora de Ipanema teve sua bolsa roubada, com seus documentos e algumas joias que estavam lá dentro.
O ladrão liga para a senhora falando que iria devolver suas coisas, pois sua mulher ia se separar dele se ele não devolvesse o que ele roubou ao dono(a). Então decidi devolver as coisas roubadas por um buquê de flores, pois ele desconfiava da senhora chamar a polícia se eles se encontrassem.

SERÁS MINISTRO(CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

Conta a historia de um casal que tem um filho e eles querem que  o filho seja ministro e esse e o seu nome quando ele cresce ele trabalha no gabinete do ministro e fica uma confusão então ele é obrigado a sair de lá.

SE NÃO ME FALHA A MEMORIA(FERNANDO SABINO)

Um idoso chega a um cartorio e pede para saber de um amigo seu que tinha morrido com a memoria fraca vai umas 5 vezes lá falando a mesma coisa

O PADEIRO(RUBEM BRAGA)
Essa crônica fala que em um tempo teve uma crise do pão, com isso um homem que comia o pão deixado pelo padeiro toda manhã refletia que o padeiro era igual a ele, pois ele também trabalhava de madrugada e não era reconhecido por seus trabalhos escritos para o jornal, e que toda manhã o pão e o jornal estão na frente de suas portar.

MACACOS ME MORDAM(FERNANDO SABINO)

Um dia um cientista encomenda  1 ou 2macacos só que por um erro de digitação chegam 1002 macacos o prefeito solta eles e eles destrõe a cidade então o cientista que fez a encomenda foge de medo.

RECALCITRANTE(CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

Essas crônica é bem realista, pois ela fala sobre um homem que estava sentado no ônibus então chega o trocador que manda ele se levantar pois pessoas molhadas não podem  ficar sentadas só de pé, mas o homem fala que esta suando ai começa uma “discussão”, até que uma hora o trocador chama o homem de recalcitrante, mais o passageiro não sabe o significado e nem o trocador. Essa crônica mostra bem o dia-a-dia de algumas pessoas que xingam  as outras de palavras que são “diferentes” e que nem conhece para se sentir superior a elas.
RECADO AO SENHOR 903(RUBEM BRAGA)

Essa crônica fala sobre o dia-a-dia de pessoas que moram em prédio e tem vizinhos que vivem reclamando do barulho, que você só conhece as pessoas pelas reclamações que fazem e pelo elevador (só por vista).Na crônica fala também que as pessoas podiam tentar se entender, para que não conheçam as pessoas só por reclamações, ou seja, coisas ruins

CONTINHO(PAULO MENDES CAMPOS)

A crônica fala sobre um menino magro, barrigudinho e triste que recebe uma pergunta de um homem e ele brinca com ele.
Paulo Mendes Campos critica o fato de que um menino mesmo triste faz piadinhas.