O Fantástico é um gênero literário que invadiu o cinema, e que define narrativas ficcionais que possuem elementos não explicados pela lógica da nossa realidade. Ele agrupa três subgêneros: ficção científica, fantasia e o horror (ou Terror)Tanto no cinema quanto na literatura o gênero fantástico possui as mesmas características.Mortos andando entre os vivos, monstros das mais variadas formas, árvores, pedras e animais que falam etc., são uns dos eventos que não pertencem à nossa realidade. Nossa lógica não entende e não aceita tais fatos. Tzvetan Todorov cita em seu livro “Introdução à Literatura Fantástica”, que dentro da nossa realidade regida por leis, ocorrências que não podem ser explicadas por essas leis incidem na incerteza de ser real ou imaginário. Para Todorov, um evento fantástico só ocorre quando há a dúvida se esse evento é real, explicado pela lógica, ou sobrenatural, ou seja, regido por outras leis que desconhecemos. “Há um fenômeno estranho que se pode explicar de duas maneiras, por meio de causas de tipo natural e sobrenatural. A possibilidade de se hesitar entre os dois criou o efeito fantástico.” (TODOROV, 1968, p. 31).Porém, a história não pode parecer de forma alegórica, pois, se o leitor ou espectador interpretar o sobrenatural como uma metáfora, num primeiro momento, ele perde o sentido fantástico. Deve haver uma pré-disposição do leitor para negar a alegoria e hesitar quanto à realidade do fato
Postado por:João e Thomas
Filmes
A Caixa
O que você faria se lhe entregassem uma caixa com apenas um botão e que se você o apertasse lhe deixaria milionário mas, ao mesmo tempo, tirasse a vida de alguém que você não conhece? Norma Lewis (Cameron Dias) é uma professora e o seu marido, Arthur (James Marsden), é um engenheiro da NASA. Eles são um casal com um filho que leva uma vida normal morando no subúrbio. Tudo muda quando um misterioso homem aparece com uma proposta tentadora: a caixa. Norma e Arthur têm 24 horas para fazer a escolha. Logo eles irão descobrir que certas escolhas estão fora de seu controle e vão muito além da fortuna e do destino.
A Orfã
John (Peter Sarsgaard) e Kate (Vera Farmiga) passam por uma tragédia familiar. A perda de um de seus filhos faz com que, embora ainda tenham outros dois - Daniel (Jimmy Bennett) e Joyce (Lorry Ayers) -, resolvam procurar ajuda de um orfanato a fim de adotar mais uma criança. Mesmo depois de alertados das dificuldades de se adotar crianças já crescidas, a aparente maturidade e carisma de Esther (Isabelle Fuhrman) os conquista prontamente. A menina, no entanto, mostra-se maléfica, levando toda a família à loucura.
Fonte:http://www.cinepop.com.br/filmes/.htm
Postado por:Julio,João
Contos do livro e seus autores
Vento frio
Numa pensão decadente, que cheira a bolor, há um quarto que exala um cheiro ainda pior. Nele mora o Doutor Muños, um médico que tem hábitos muito estranhos: gosta de refrescar-se com amoníaco, banha-se com produtos químicos, e mantém a temperatura de seus aposentos sempre abaixo de zero. Sua conduta e sua presença causam repugnância a quem o vê, pois "o anormal provoca sempre a aversão, a suspeita e o temor", como adverte o nauseado narrador desta história. Que experiências absurdas esse médico realiza em seu quarto-laboratório?
H.P.Lovecraft
Viveu entre 1890 e 1937. Desde criança Howard Philips foi tido como uma pessoa estranha, de imaginação delirante e com propensão para o lúgubre. De personalidade introvertida, foi um escritor norte-americano celebrizado por suas obras de fantasia e terror. Muitos dos trabalhos de Lovecraft foram directamente inspirados por seus constantes pesadelos, o que contribuiu para a criação de uma obra marcada pelo subconsciente e pelo simbolismo.
Fonte:Histórias para não dormir
Fonte:Histórias para não dormir
Postado por: Júlio
Por que matei o violinista
Um incêndio num teatro põe fim à carreira de um violinista absolutamente genial. O fogo poupou sua vida, mas o violinista acabou perdendo suas mãos. Mas existe um responsável por seu tormento: o escritor que criou o personagem do divino violinista. E que também inventou o maldito incêndio, destruindo outras vidas... e descrevendo com prazer o desastre espetacular. O criador, após perceber que mesmo salvando a vida do violinista, ele estava triste. Resolveu então matar o violinista, para que ele ficasse feliz.
Ernan Fornari
Natural do Rio Grande-RS (1899) e faleceu no Rio de Janeiro (1964). De infância pobre, teve inúmeras ocupações, até ingressar na imprensa escrita e exercer funções públicas, tanto no Rio Grande do Sul como no Rio de Janeiro. Além de excelente contista, destacou-se como romantista, poeta e autor de peças teatrais
Fonte:Histórias para não dormir
Postado por: Júlio
Sredni Vashtar
Um menino chamado Conradin era criado pela senhora De Ropp, que não gostava muito dele. Mas ela não sabia que ele também não gostava dela. Conradin tinha um furão muito ágil, seu nome era SREDNI VASHTAR.Ele acabou transformando o animal em um deus e numa religião. Uma vez por semana a senhora De Ropp ia a igreja e elevava com ela o menino. Com isso ele começou a fazer seus cultos no quintal junto com s sua galinha e acreditando que seu animal era um deus. Conradin faz um pedido ao seu deus(que não é revelado no conto); vai para a cozinha preparar uma torrada(que a senhora De Ropp o proibia de comer) e lá no quintal a senhora morre.
SAKI
Saki pseudônimo (1.870-1.916), de Hector Hugh Munro, escritor escocês, nascido na Birmânia (atual Mianmar). Órfão ainda criança cresceu em Devon (Inglaterra), embora a tradição da família militar em 1893 levou-o a alistar-se na Polícia Militar na Birmânia, mas um surto de malária o obrigou a voltar para a Inglaterra, onde começou a escrever como colunista. Ele foi correspondente nos Balcãs, Rússia, Polônia e França. Macabra, azedo e engraçada sátira social cultivada Saki, revelando-se como um mestre do estilo. A Tom Sharpe e Roald Dahl são considerados seus discípulos e Graham Greene chamou-lhe como o maior humorista Inglês do século XX. Jorge Luis Borges, um grande leitor de Saki, disse: "Saki dá um tom de trivialidade a histórias cuja íntima história é amarga e cruel. Que delicadeza, essa leveza, essa falta de ênfase lembro deliciosa comédia de Wilde. Seus trabalhos incluem coleções de histórias curtas, exemplo de brevidade e eficiência, Animais e mais animais e Crônicas de Clovis. Os últimos foram publicados como artigos na Wetminster Gazette. A edição de livro apareceu pela primeira vez em 1911. Com a eclosão da I Guerra Mundial, alistou-se no exército, lutando como um sargento da Companhia de Fuzileiros Reais. Ele foi morto por um atirador em novembro de 1916.
Postado por:João e Thomas
A Caçada
Uma velha tapeçaria, pendurada em uma loja de antiguidades, intriga um homem que a observa , ele nãosabe se é a presa, o caçador, o artesão ou o pintor dessa obra, então fica observando a tapeçariae imaginando o que ele poderia ser. Vai para casa e de manhã volta pra loja ,senti um cheiro de arvores e quando ele ve esta na tapeçaria e descobri que é a caça e quando levanta as maõs senti a dor no corração ,foi acertado pela flecha.
Lygia Fagundes Telles
Contista e romancista, Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, mas passou a infância em pequenas cidades no interior do Estado, onde o pai, o advogado Durval de Azevedo Fagundes, foi delegado e promotor público. A mãe, Maria do Rosário (Zazita) era pianista. Algumas das cidades percorridas: Sertãozinho, Areias, Assis, Apiaí e Descalvado. Voltando a residir com a família em São Paulo, formou-se em Direito (Faculdade do Largo de São Fransisco) e cursou ainda a Escola Superior de Educação Física da mesma Universidade. Foi casada com o jurista e ensaísta Goffredo Telles Júnior. Divorciada, casou-se com o crítico de cinema e fundador da Cinemateca Brasileira, Paulo Emílio Salles Gomes. Tem um filho, Goffredo Telles Neto, cineasta.
Postado por :João